Em 1983, houve a proibição das lutas do Pit Bull. Já em 1909 foi criada a associação “American Dog Breeders Association” nos Estados Unidos, exclusiva para criadores da raça Pit Bull.
As principais características da raça são a força muscular, resistência e agilidade. Muito resistente tanto para deslocamentos horizontais como corridas, quanto verticais como escaladas em árvores e saltos.
O temperamento de qualquer cachorro seja de qualquer raça é dividido em dois tópicos o instinto e o comportamento: instinto é a aptidão do cão para algumas atividades como pastoreio, guarda, etc, e já o comportamento relaciona – se a personalidade.
Portanto quem quer adquirir um cão da Raça Pit Bull deve saber que o instinto dele é para atividades de resistência. E ainda existem pessoas cruéis que ainda criam seus cães para lutarem com outros da mesma espécie. Deixando o animal agressivo! “O culpado não é o cachorro e sim o dono”.
Os problemas comuns entre os Pit Bull é o problema de pele, as alergias constantes, os pelos encravados, a dor de ouvido e o problema de estômago que muitos têm.
O problema da orelha já vem da raça e ainda mais quando são cortadas são diretas as dores, mas agora há a Lei Contra Cortar Orelhas e Rabos de cachorros e gatos.
Muitas pessoas ainda acham que isso é uma injustiça, que Pit Bull ainda deve ter orelha cortada, que fica feio com orelha, entre outras.
Em minha opinião gostaria que quem colocasse seu animal a essa cirurgia que fizesse a mesma cirurgia, pra vê como é bom a dor ter não ter a parte do seu corpo e mesmo assim ele não sentiria a mesma dor que o cachorro, pois, a resistência da orelha dele é grande mais quando cortada acaba perdendo mais de 60 %…
Aprecie o seu animal da maneira que ele é, não por estética, ele continuará sendo o que é e às vezes até mais feliz com a orelha no lugar.No meio de tanta polémica sobre os cães de combate, perigosos e outros que tais, cumpre esclarecer a história de sua criação. Impossível que seria falar da origem de todos, podemos falar das atitudes erradas para com uma destas raças "perigosas" e generalizar para todas as outras em termos do muito mal que se faz a nobres e fieis raças de cães. Não, não vamos falar do Rottweiler, o famoso cão de carniceiro ( ligado à condução de gado nos matadouros) mas de outro, igualmente mediático por razões erradas e muito mais sacrificado pelo ser humano, o Pit Bull.
Com a proibição, os criadores que apreciavam a coragem, resistência e tenacidade dos bull-dogs, começaram através de selecção a criar um animal valente e agressivo com outros cães, com grande resistência a dor e ( poucas vezes referido), com grande apego e amor do pelo ser humano.Em 1835 o Parlamento Inglês declarou a luta de cães com touros ilegal e criminosa, contra a vontade dos talhantes da época que alegavam que estas lutas tornavam a carne bovina mais macia. O cão atacava o boi ficando pendurado no infeliz bovino até este cair exausto na arena. Grande mérito desta luta contra a crueldade deve-se á famosa sociedade inglesa de protecção aos animais a RSPCA, então nos seus primeiros passos
Esta nova raça foi um caso de sucesso dentre os muitos emigrantes para a América. Em 1898 foi o ano da fundação do United Kennel Club nos Estados Unidos e no mesmo ano o clube reconheceu a raça "Bull e Terrier" como o American Pit Bull Terrier (APBT).
A RCA usou a imagem de "Nipper" para ilustrar a clareza do som que vinha dos seus fonógrafos ( quem não se lembra dos célebres discos " His Master Voice") e a Lewis usou um APBT para demonstrar a resistência das suas calças jeans.
Responsabilidade
Os Bull Terriers, os American Staffordshire Terriers e os American Pit Bull Terriers devem ser (e na maioria são) criados por pessoas responsáveis e criteriosas. No entanto, nos últimos anos a venda sem controlo e criação desenfreada tornaram este animal uma vitima das características que tanta boa fama lhe tinham dado no passado.
Todos os cães tendo um comportamento dominante, só devem ser adquiridos por pessoas com experiência e capacidade de lidar com as suas atitudes. Não é racional adquirir um animal dominante para dar a crianças, jovens ou ainda ter um animal para o educar a ser agressivo como forma de intimidar outras pessoas.
Definitivamente não é a uma raça indicada para pessoas instáveis ou para aquelas que não têm tempo para se dedicar ao treinamento e a educação de seus cães. Igualmente não é um cão para se deixar á solta na rua hoje em dia devido à publicidade negativa.
O Mito
A designação Pit-Bull é na verdade um nome genérico que engloba cães resultantes de vários cruzamentos. Os criadores e proprietários podem ser divididos em 3 grupos:
- Criadores conscienciosos que renegam e evitam qualquer actividade de risco;
- Criadores sem ética profissional que fecham os olhos e vendem para qualquer fim;
- Criadores que trabalham exclusivamente com cães para combate (aparentemente e felizmente não mais existentes em Portugal) que promovem a selecção de temperamento agressivo sem a preocupação de preservar sua característica principal que é a dedicação ao dono e divulgam as histórias sobre a dentada infalível e a resistência inacreditável.
Os media contribuem para a fama agressiva destas raças explorando com poucas e honrosas excepções, o lado sensacionalista das noticias sem se preocupar em ver mais além da superfície.
A Realidade
O Pit Bull bem criado é um cão pacífico, com instintos de guarda natural da sua família humana, um animal resistente e dedicado aos donos, tal como um Rottweiler, ou um Bull Terrier.
O futuro?
Afigura-se bem negro para esta raça e outras catalogadas de forma generalista como perigosas ou assassinas. Em países como a Alemanha e a França os donos de cães desta raça são ostracizados e muitos destes animais são espancados e envenenados pelos próprios vizinhos dos seus donos. O nosso país encontra-se a aprovar uma lei de regulação dos animais ditos perigosos, com muita subjectividade que implica riscos para os animais de muita gravidade, pois para o cão o maior risco é a morte e para o dono irresponsável, uma multa. Entretanto, aguarda-se uma lei clara e inequívoca para defender os animais maltratados.
Uma nota de esperança:
Após o atentado às Twin Towers, as companhias de aviação do Texas estabeleceram a presença de Air Marshalls com cães nos vôos comerciais. Os passageiros aplaudiram. Como sempre na linha da frente, o Pit Bull e o Rottweiler junto a crianças que os seus pais colocaram nas cadeiras mais próximas por segurança.
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